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DIA DA MULHER: Felicidade X Maturidade


Foi um Dia da Mulher entre (super) mulheres: mais de 350 na plateia e no palco participando do debate Dia da Mulher: Felicidade X Maturidade, a convite da Univap - Faculdade da Terceira Idade, em São José dos Campos.

Mulheres fortes, guerreiras, cheias de luz e histórias, entre elas, a apresentadora de TV e jornalista Maria Candida, mediadora e mentora do debate, a Master Coach e autora do livro "180º A Jornada Vitoriosa Para uma Vida Plena", Raquel Fonseca, a atriz e cantora Renata Brás, Ana Kessler, sócia-executiva do portal EXNAP Recomeços e Ivelise Fonseca, advogada e Coordenadora de Pós Graduação da Universidade Anhembi Morumbi, e Debora Guedes, Coordenadora da Univap.

Foi uma honra fazer parte deste seleto time e poder compartilhar expertise sobre recomeço na maturidade.

Recomeço na maturidade

O mundo mudou: a expectativa de vida aumentou (em 1940, era 45,5 anos, em 2015, 75,5 anos - IBGE), homens e mulheres chegam aos 60 com muito chão pela frente. E querem aproveitar intensamente essa fase cheia de desafios e, sim, felicidade.

Um dos maiores desafios na maturidade é dar um novo sentido à rotina. Esse sentido é diferente para cada um, depende do estilo de vida. Workaholics querem diminuir o ritmo e usufruir do bem maior: o tempo. Donas de casa, filhos criados, desejam começar uma carreira, empreender. Aposentados, resgatar aptidões que ficaram pra trás. A vida é hoje.

Parar de engolir sapos é outra característica desta faixa etária: pedidos de divórcios no Brasil (de 2005 a 2015), entre pessoas acima de 60 anos, aumentaram 79,% entre os homens e 83% entre as mulheres (IBGE). Dentre os principais motivos estão a independência financeira feminina, a maior aceitação da sociedade e a lei simplificada em 2010, que permitiu efetivar divórcios em cartórios, levando apenas 2 meses de processo. Para as mulheres, o motivo principal foi a libertação.

Muito bem, hoje há 23 milhões de pessoas com +60 anos no Brasil. Em 2050, será 30% da população: 64 milhões. Milhões de separados querendo (re)viver intensamente, sem amarras, sem compromisso. Como se chama essa fase? Gerontolescência: a adolescência na idade madura.

Eles e elas querem namorar. Elas, só namorar (iniciar um novo relacionamento não está nos planos das mulheres maduras, ao contrário dos homens). Ao se separarem, elas buscam afeto, companhia e compreensão. Não é justamente esse combo que, teoricamente, o casamento deveria oferecer?

E como namorar neste mundo tão novo, tão virtual, tão menu de gente? O mundo em que a mulher iniciou o seu relacionamento lá atrás (com ideais românticos) é bem diferente do atual, que ela encontra quando se separa, com relações líquidas, aplicativos, internet, etc. Como se colocar (e se comportar) nesse novo contexto?

Deixo aqui uma reflexão. Ao me separar, me perguntaram qual o maior amor da minha vida: "O próximo".

Rede de amigos substituiu a família estendida

Formar uma nova rede de amigos é um caminho essencial no recomeço após os 60 anos. A mulher atual, com menos filhos, ou nenhum, não possui tantos encargos com a família estendida, pode focar em si mesma na 3ª idade. Isso é total novidade!

Meu insight: está relacionada à redução da natalidade. Ao diminuir o número de filhos, já não tem tantos netos para cuidar, a demanda é menor. O livre arbítrio é maior. Seu lado mulher pode respirar livre e sua essência vir à tona.

Dicas para uma velhice emocionalmente saudável

- Atenção aos 4 pilares:

SAÚDE – Praticar atividade física, não fumar, manter uma dieta saudável.

PLANEJAMENTO FINANCEIRO – INSS não basta (e bastará cada vez menos), é preciso juntar dinheiro ao longo da vida visando essa fase.

CONHECIMENTO – Estudar, fazer cursos, mestrado, autoconhecimento (cuidar do espiritual, como a Raquel Fonseca bem lembrou).

CAPITAL SOCIAL – Formar uma nova rede de amigos (quanto mais cedo, melhor)

Voilá!

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