
A PÍLULA DA AMIGA
“A PÍLULA DA AMIGA”, do EXNAP, é uma grande rede do bem em vídeo. Nela, convidados recebem uma “pílula” e uma pergunta. A ideia é que, quem toma a pílula, desabafa com mais facilidade, conta “tudo”. E conta mesmo. Ao final, a pessoa passa o desafio adiante e convida outra pessoa a desabafar. O projeto está dividido em duas partes: vídeos produzidos (Canal EXNAP no Youtube) e vídeos caseiros (redes sociais). Os vídeos produzidos serão feitos pelo EXNAP com convidados especiais

Não passe um batom, passe um sorriso
Eis chegado o grande dia. Você finalmente se permitiu aceitar o convite daquele cara interessante e ir conhecê-lo. Não vai fazer frio, por isso deixe o casaco em casa. Aproveite e deixe também o achômetro, esse aparelho defeituoso que fica piscando na sua mente o que você acha que ele acha (ou vai achar) de você. A opinião dele, é dele. O que ele pensa, é dele. O que ele sente, é dele. As intenções dele, são dele. Preocupe-se apenas com você. Preocupe-se em observá-lo. E em o

Ensinando (e aprendendo) a pedir desculpas
Aqui em casa eu e a minha filha temos uma regra: quando uma erra e pede desculpas, a outra também pede. Não importa de quem é a culpa, nem o tamanho do erro, as duas perdoam-se mutuamente. Mas nem sempre foi assim. No início, eu achava que tinha que ensiná-la a, sobretudo, assumir seus deslizes. Que, além de educado, era a coisa certa, a fórmula básica: errou, se arrepende, expressa o arrependimento e se redime. Afinal de contas, é o que o mundo lá fora espera da gente. E é c

Recolhimento, o resgate de toda mulher
Toda mulher precisa de recolhimento. As mães precisam mais. Porque multiplicar-se é dividir-se, romper-se em duas, em três, infinitas. E dificilmente reunir-se novamente em uma só. O ser inteiro de antes, agora fragmentado, leva tempo até reconhecer-se. Quem é esta que nasceu em mim? Onde está aquela que sempre fui? Anestesiadas, juntamos caquinhos de nós mesmas enquanto amamentamos, trocamos fraldas, sorrimos para as visitas e desesperadamente buscamos no espelho o olhar cúm

A Árvore e o Mendigo
Caiu uma árvore gigante perto de casa. Um ser vivo maciço, imenso, só a raiz era maior do que a minha altura. Bloqueou a rua, destruiu um carro, não matou ninguém. Na queda, desesperada, tentou se agarrar nos fios de luz sem sucesso. Levou tudo abaixo. Ficamos no escuro por cinco horas. Passei por ela com o meu guarda-chuvinha a caminho do metrô. Motoristas desavisados davam meia-volta no meio-fio. Parei para um minuto de silêncio. A chuva e o vento castigavam. Meus dois pés